As instituições nacionais desceram a um patamar moral e ético tão degradante, que caminhamos a passos largos para fazer jus, de uma só vez, a vários slogans depreciativos de que fomos alvo em determinados momentos da nossa história.
A anarquia que vivemos hoje é digna de ser enquadrada em algumas expressões ditas no passado, em momentos calamitosos que viveu a Nação, e que se ajustam perfeitamente ao quadro atual.
Republic of Bananas with Vira-lata Complex
National institutions have descended to such a degrading moral and ethical level that we have taken great strides to live up to, at once, several derogatory slogans that we have been targeted at certain times in our history.
The anarchy that we live in today is worthy of being framed in some expressions said in the past, in calamitous moments that the Nation lived, and that fit perfectly with the current situation.
O Brasil está a caminho de voltar a ser uma “República das Bananas”, não no sentido com que a expressão era utilizada originalmente, para qualificar os países tropicais que viviam exclusivamente da produção de bananas para a sua sobrevivência, mas com o significado pejorativo que foi introduzido para essa expressão na esfera política, para fazer referência a países dotados de instituições ineficientes e corruptas e que possuem baixo peso específico no cenário internacional.
Brazil is on its way to becoming a “Republic of Bananas” again, not in the sense in which the expression was originally used, to qualify the tropical countries that lived exclusively on banana production for their survival, but with the pejorative meaning that it was introduced for this expression in the political sphere, to make reference to countries endowed with inefficient and corrupt institutions and that have low specific weight in the international scene.
Esse é um papel que passamos a desempenhar ao permitir que a Suprema Corte governe o País, legislando ilegalmente e coibindo ações de interesse nacional por parte do Executivo, sempre com objetivos escusos sobejamente conhecidos, de privilegiar o crime e sabotar o governo, sob os olhares atônitos e complacentes dos outros poderes dominados, e sem a reação efetiva de uma sociedade acovardada.
This is a role that we have come to play in allowing the Supreme Court to rule the country, illegally legislating and curbing actions of national interest by the Executive, always with well-known obscure objectives, of privileging crime and sabotaging the government, under the astonished and complacent eyes from the other dominated powers, and without the effective reaction of a cowed society.
Outro jargão utilizado no passado, cuja carapuça nos cabe perfeitamente é o de que “o Brasil não é um país sério”, atribuído erroneamente ao presidente Charles De Gaulle, por ocasião da “Guerra da Lagosta”, quando, na verdade a afirmação é assumida como sua por um embaixador brasileiro que lá servia na época, referindo-se ao caos nacional, já que no final dos anos 50 e início da década de 60, o Brasil vivia um dos piores momentos de sua história, com um PIB irrisório, um crescimento econômico insignificante, corrupção desenfreada e caminhava célere para o domínio comunista.
Another jargon used in the past, whose cap fits us perfectly is that “Brazil is not a serious country”, erroneously attributed to President Charles De Gaulle, on the occasion of the “Lobster War”, when, in fact, the statement is assumed as yours by a Brazilian ambassador who served there at the time, referring to the national chaos, since in the late 1950s and early 1960s, Brazil was going through one of the worst moments in its history, with a negligible GDP, a insignificant economic growth, rampant corruption and was moving rapidly towards communist domination.
Um país sério não pode permitir que o órgão máximo da justiça e guardião da Constituição Federal liberte e conspire para eleger o maior ladrão que o País conheceu, condenado em três instâncias; rotule juízes de bandidos e possua bandidos como juízes; impeça a polícia de enfrentar assassinos e traficantes; dê superpoderes para que governadores e prefeitos se locupletem à custa de vidas humanas; ameace confiscar o celular do Presidente da República; prenda um Deputado que o afronta, ignorando a imunidade parlamentar; julgue sumariamente uma enxurrada de queixas-crime descabidas contra o governo, oriundas de partidos nanicos de esquerda, enquanto joga no lixo da prescrição centenas de processos contra os verdadeiros criminosos do colarinho branco; renegue jurisprudências próprias e julgue o mesmo caso diversas vezes até obter a vitória do criminoso; menospreze o preceito da suspeição para julgar sócios e parentes denunciados por corrupção sem o menor pudor; crie um túnel de emergência no local de trabalho para evitar a indignação popular por suas arbitrariedades; anule a impressão de registro do voto para permitir a fraude eleitoral, sob o argumento de que põe em risco o sigilo e liberdade de eleitor; recuse a auditagem da urna eletrônica para “evitar o caos e a judicialização do resultado”; barre a investigação contra um ministro da Corte sob a alegação da suspeita de que o delator estaria ocultando valores recebidos por meio de propina e corrupção. Tudo isso e muito mais.