Achei muito interessante essa matéria que saiu no
Jalopnik Brasil. Já havia escrito
aqui no Blog antes sobre a fidelidade dos cães e essa matéria vem ao encontro disso.
Principalmente quando somos crianças pegamos muito amor aos animais, lembro bem de nosso cachorro Charles lá de casa, um pastor alemão, raça rara hoje em dia, muito bonito, mas que tinha o péssimo hábito de pular na gente, sujando a roupa nossa...rs
Quando a Polícia Militar foi chamada para averiguar um carro depenado abandonado na zona rural de Cascavel, no Paraná, encontrou um cão Akita no banco de trás. Como o veículo era roubado, os policiais deveriam apreendê-lo e levá-lo para o pátio, mas quem disse que o canino queria sair?
Os policiais tentaram retirá-lo, mas desistiram devido à agressividade do bichano e guincharam o carro com o cachorro dentro. No pátio ele permaneceu lá dentro, no banco de trás. A proprietária do automóvel – que também não conhecia o animal – também não conseguiu tirá-lo de lá. Os policiais apelaram para um adestrador, mas o Akita reagia com agressividade à qualquer tentativa de separá-lo (do veludo?) do banco traseiro.
Depois de 20 horas o dono do cachorro foi avisado por um vizinho que viu uma reportagem sobre o caso e dirigiu-se à delegacia. Ao ouvir a voz do dono o Akita chamado Koski levantou a cabeça e correu em sua direção.
O agricultor Valdir Linkoski contou que Koski deve ser saído para “namorar” e acredita que ficou tanto tempo no carro esperando-o para um passeio, já que segundo ele, o cachorro “adora andar de carro, e sempre que a porta é aberta, Koski é o primeiro a entrar”.
Os cães da raça Akita são símbolos da lealdade no Japão devido à
história do cãozinho Hachiko, que aguardou seu dono diariamente na estação de trem durante nove anos após sua morte.
Crédito da foto: Luiz Carlos da Cruz / Folhapress